segunda-feira, 20 de março de 2017

Eu não vou

Talvez menos chapado, não teria errado tanto
Sonhei e criei realidade própria, preferi me enganar
As lembranças que chorem, porque eu não vou
E quando me lembrar do jovem aos prantos
Vou me lembrar de não agir sem pensar;

Como café

Insegurança que bebe as coisas boas do dia como café
Balança o que sabe e faz abalar a fé
Fumaça que sobe e esconde aquilo que quer
Cachaça que estremece a base mas faz ficar de pé

:)

Um dia feliz
Acorda e sente o peso do mundo nos ombros
Tenta se lembrar mas não consegue
O mundo ainda gira, bem ou mal ainda está vivo
Tem que continuar
A vontade é que tudo acabasse com um tiro
Respira fundo e solta um sorriso
Está tudo bem :)

Latente

Começa de repente
Já passou a sensação dormente
Que se foda o resto se estou sorridente
Sempre seguindo, me mantendo contente

Inabalável, mesmo com dor latente
Sobrevivente de uma coisa que não é mais a gente
Mantendo ocupado, focando no batente
Sempre fortalecendo, peixe forte não vai com a corrente

Apoiado ou não pelos que dizem ser meu ente
Conhecimento maior é o do vidente
Avisa mesmo sem conhecer, quem pode chamar de parente
Florianópolis, Iagor Bizon, Vidente Sobrevivente