O fascinado olhar que faz quando olha o desconhecido, o escuro, o perigo.
olhar lindo em sua inocência.
Tem medo, mas o controla e segue adiante. Não sabe o que está fazendo, mas faz parecer que sim para enganar a sí própria e conseguir confiança.
Tem amores, amigos e temores. Sabe disso mas não valoriza.
Acordou e sorriu ao ver a luz do sol. e a vida nunca mais foi a mesma depois daquele sorriso.
De vez em quando escuta uma musica que fala sobre um triste animal, se sente bem quando ouve ela.
Toma seu café e cantaróla, agora, uma musica sobre uma bailarina, enquanto toma seu café. e um flash back passa por sua mente, uma cantiga que escutou hà algum tempo. tenta imitar mas não consegue.
Deixa pra lá.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Leaozinho
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
polígrafo da vida
A vida é um polígrafo entre dois lados com varias coisas. um tem a verdade, o honesto, o bom e o certo. E o outro a mentira, a trapaça o mal e o ruim.
Tempo
Um abrir rempentinos dos olhos, uma inspiração mais rápida, e um maldito frio na barriga. parece que acordou de um sonho onde estava caindo, não estava.
Quando levanta a cabeça e tenta se sentar, ali tenta lembrar como estava sendo o sonho responsável por acordar com um susto.
Consegue ter um rápido relance e lembra do rosto do ultimo amor que teve, uma história mal-contada e mal-terminada, que agora esta nos braços de outra pessoa. nesse relance, vê os dois juntos.
Isso te faz salivar, sobe do esôfago, um grito que é calado por entre os dentes. sua mão se fecha com força e logo sente o ralo suor por entre os dedos.
Pragueja alguma coisa em voz baixa e se levanta.
Faz um café e já o toma. sem açúcar, leite ou adoçante. não espera esfriar porque quer sentir o gosto amargo e quente que o café tem quando se esta em agonia. proucura o cigarro e o acende com um bic preto que sempre mantera no bolso
Só quando pega o isqueiro, persebe que ainda estava com seu jeans mal-tingído de preto que costumava usar para dar seus passeios pela cidade.
Tenta lembrar, enquanto acendia o cigarro, o que fizera na noite passada para ter dormido daquele jeito, não que não simplesmente caísse na cama quando estava cansado, e dormia de qualquer forma.
Não consegue.
Só o que lhe vem na cabeça, como um tapa na cara, o relance que vira, no inicio da manhã.
Não sabe o que fazer, então espera. Espera que o tempo, como costuma fazer, fize-se esquecer daquilo. Sempre faz.
Quanto tempo levaria? não adiantaria saber, iria demorar a mesma coisa. nem mais, nem menos
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
maldito espelho
Percebe quando se olha no espelho
o cabelo cresceu, a idade veio e a barba apareceu.
não é mais a criança que costumava ser.
a aparência agora atrai olhares das pessoas que passam pela rua. a maioria, de desaprovação.
As feições de sorriso ainda estão ali. De que outra forma iria despistar as pessoas que lhe pertubariam perguntando o motivo da tristeza?
Aproximando do espelho, consegue ver a forma como as pupilas dilatavam, se fascina com os segredos que o corpo tem. muitas coisas que nunca saberia. não importa.
Mas o que lhe incomodava, era a loucura que chegava aos poucos, silenciosamente.
Visitante
Tomando seu café meio frio com exatas e exageradas 9 colheres de açucar, sentado em uma cadeira de balanço dentro de um quarto de visitas da casa de um parente que em seus pensamentos nem perto passa.
Ouvindo a musica que vem de seu rádio velho que se encontra do outro lado do quarto devido ao curto e remendado fio da tomada.
Uma blusa nova, de um branco intocado, e uma calça justa feita de um tecido preto, dobrada até acima da canela e abaixo do joelho.
Sua mão direita, com o dedo indicador afastado do resto da mão como se ali estivesse o cigarro que ele tanto desejaria ter. um malboro de filtro branco.
Lembrando dos melhores amigos que estariam muito distante dali. mais de dez horas de viajem.
Pensamentos obscuros tambem passam pela sua mente. pensamentos sobre mortes imaginara, as pessoas que ele odiava, sofrendo. overdoses, batidas de carros e suicídios dos mais violentos possíveis.
Quando percebe sobre o que esta pensando, balança a cabeça e toma mais um gole de seu café. está frio.
Lhe vem a mente então uma garota, uma garota que esbarrou uma vez no centro da cidade e nunca mais a vira denovo. o que será que ela estaria fazendo agora? de nada importa.
Olha para o céu la fora e percebe que ainda esta chovendo. puxa a calça para o calcanhar e sente um estranho arrepio na espinha quando se escora na cadeira novamente. ama quando isso acontece.
Se cansa de olhar para o nada. se levanta, desliga o rádio que estava tocando uma musica dos beatles e se deita na cama
Se apronta para os sonhos que estavam por vir, sonhos onde poderia ser feliz. Feliz como estaria longe de estar enquanto estivesse acordado