Um abrir rempentinos dos olhos, uma inspiração mais rápida, e um maldito frio na barriga. parece que acordou de um sonho onde estava caindo, não estava.
Quando levanta a cabeça e tenta se sentar, ali tenta lembrar como estava sendo o sonho responsável por acordar com um susto.
Consegue ter um rápido relance e lembra do rosto do ultimo amor que teve, uma história mal-contada e mal-terminada, que agora esta nos braços de outra pessoa. nesse relance, vê os dois juntos.
Isso te faz salivar, sobe do esôfago, um grito que é calado por entre os dentes. sua mão se fecha com força e logo sente o ralo suor por entre os dedos.
Pragueja alguma coisa em voz baixa e se levanta.
Faz um café e já o toma. sem açúcar, leite ou adoçante. não espera esfriar porque quer sentir o gosto amargo e quente que o café tem quando se esta em agonia. proucura o cigarro e o acende com um bic preto que sempre mantera no bolso
Só quando pega o isqueiro, persebe que ainda estava com seu jeans mal-tingído de preto que costumava usar para dar seus passeios pela cidade.
Tenta lembrar, enquanto acendia o cigarro, o que fizera na noite passada para ter dormido daquele jeito, não que não simplesmente caísse na cama quando estava cansado, e dormia de qualquer forma.
Não consegue.
Só o que lhe vem na cabeça, como um tapa na cara, o relance que vira, no inicio da manhã.
Não sabe o que fazer, então espera. Espera que o tempo, como costuma fazer, fize-se esquecer daquilo. Sempre faz.
Quanto tempo levaria? não adiantaria saber, iria demorar a mesma coisa. nem mais, nem menos
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Tempo
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