Tomando seu café meio frio com exatas e exageradas 9 colheres de açucar, sentado em uma cadeira de balanço dentro de um quarto de visitas da casa de um parente que em seus pensamentos nem perto passa.
Ouvindo a musica que vem de seu rádio velho que se encontra do outro lado do quarto devido ao curto e remendado fio da tomada.
Uma blusa nova, de um branco intocado, e uma calça justa feita de um tecido preto, dobrada até acima da canela e abaixo do joelho.
Sua mão direita, com o dedo indicador afastado do resto da mão como se ali estivesse o cigarro que ele tanto desejaria ter. um malboro de filtro branco.
Lembrando dos melhores amigos que estariam muito distante dali. mais de dez horas de viajem.
Pensamentos obscuros tambem passam pela sua mente. pensamentos sobre mortes imaginara, as pessoas que ele odiava, sofrendo. overdoses, batidas de carros e suicídios dos mais violentos possíveis.
Quando percebe sobre o que esta pensando, balança a cabeça e toma mais um gole de seu café. está frio.
Lhe vem a mente então uma garota, uma garota que esbarrou uma vez no centro da cidade e nunca mais a vira denovo. o que será que ela estaria fazendo agora? de nada importa.
Olha para o céu la fora e percebe que ainda esta chovendo. puxa a calça para o calcanhar e sente um estranho arrepio na espinha quando se escora na cadeira novamente. ama quando isso acontece.
Se cansa de olhar para o nada. se levanta, desliga o rádio que estava tocando uma musica dos beatles e se deita na cama
Se apronta para os sonhos que estavam por vir, sonhos onde poderia ser feliz. Feliz como estaria longe de estar enquanto estivesse acordado
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
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